Opa, Jovens!
Me chamo Monique Souza e estou estreiando minha coluna que se chama #Head Rocker, aqui no Head Phone, onde falarei um pouco sobre Rock Nacional.
Estava eu pensando cá com meus botões, ou melhor com Nico e Neco (Meus queridos neurônios ^^), e resolvi começar fazendo um passeio rápido pelas décadas, desde a introdução do gênero no Brasil, até os dias de hoje. Portanto, preparem-se para essa viagem no túnel do tempo e descubram que o Rock sofreu muitas alterações na sonoridade, mas sempre foi este ícone de Rebeldia e protesto, acompanhando cada variação de sua cena, seja política ou cultural do nosso Brasil.
Aew, "Senta que lá vem a história"!
Mas vou logo alertando aos navegantes de plantão, nesses primeiro post vocês não vão vê nada de “Rockão". As agitações dos primórdios do Rock Nacional são bem diferente das da cena de hoje. Porém, garanto que vale a pena conferir, pois se você realmente gosta de algo acho interessante que saiba sobre as raízes disto. De qualquer forma, quem ler e não gostar do post, comenta qual aspecto não gostou que eu vou estar revendo e melhorando, pois não quero escrever sem nenhum objetivo. Pretendo criar uma ligação com os Rockers do Brasil, para trocar material de bandas, curiosidades e etc.. Okay?
Bem, chega de enrolar e vamos pra o que interessa.
“Luz”
....
“Câmera”
...
“Ação!”
Atenção Navegantes de plantão, preparem-se para desembarcarem no final da Década de 50.
Em outubro de 1955 Nora Ney (paradoxalmente conhecida como a cantora de samba-canção), grava “Rock around the Clock”, de Bill Haley & His Comets (Trilha do filme Sementes da Violência). Este foi considerado o primeiro rock a fazer sucesso no Brasil, pois em uma semana a canção já estava no topo das paradas. Vale a pena citar Nora Ney na história do rock nacional, pois ela foi a responsável por esse ponta-pé inicial na introdução do estilo musical no país. Porém, não podemos citá-la como um exemplo Rocker da década de 50, pois tirando a irônica"Cansei do Rock", em 1961, ela nunca mais gravou nada no gênero. Em dezembro, a mesma canção recebia versão em português, "Ronda das Horas" (por Heleninha Ferreira) e outra gravada por um acordeonista, não tão bem sucedidas quanto a "original".
Nora Ney Dois anos depois foi lançado o primeiro Rock original em português, que foi a música “Rock and Roll em Copacabana”, escrita por Miguel Gustavo e gravada por Cauby Peixoto. Dali pra frente vários artistas gravaram versões de músicas americanas, como "Até Logo, Jacaré" (See You Later Alligator), "Meu Fingimento" ("The Great Pretender" dos The Platters) e "Bata Baby" (Long Tall Sally de Little Richard). Já no ano de 57, Betinho & Seu Conjunto, de "Enrolando o Rock", alcançaram uma grande fama. Mas os primeiros ídolos rock nacional foram os irmãos Tony e Celly Campelo que, em 1958, lançaram o compacto Forgive Me/Handsome Boy, que vendeu 38 mil cópias. Tony gravaria mais dois singles até seu álbum em 1959, e Celly estourou em 1959 com "Estúpido Cupido" (120 mil cópias vendidas), chegando a ter boneca própria (com a qual aparece na capa de seu LP "Celly Campello: A Bonequinha QueCanta"). Os Campello também deram bastante força na cena Rock nacional com programas como o Crush em Hi-Fi na Rede Record, que foi um programa totalmente voltado para a juventude, que revelou diversas bandas, e outros programas que apoiaram essa nova "febre", como Ritmos para a Juventude (Rádio Nacional-SP), Clube do Rock(Rádio Tupi -RJ) e Alô Brotos! (TV Tupi). Em 1960, surgira até a Revista do Rock, mais isso só no próximo episódio... Então Gurizada, no próximo Post a gente entra na década de 60, mas enquanto isso fiquem um pouco com um vídeo dessa música que muita gente conhece, porém poucos sabem que ela faz parte do gênero Rock. |
Muito bom!
ResponderExcluirSaber as origens de algo é sempre muito importante, principalmente algo que vc aprecia...
Obbrigada pela história!
AHASOU!!!!
Parabéns, Monique!
Grande Monique, Parabéns pelo Trabalho!!!!!
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